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CONQUISTAS DE UM POVO

      Todos sabemos que um povo sem educação não sabe lutar pelos seus direitos. Poucos negros acabam tendo visão de tudo o que acontece com sua própria raça. Se olharmos para a história do país, que é ensinada nas escolas e nas universidades, pouco vamos ouvir sobre heróis negros. Será que eles existiram? Claro que sim, porém estão escondidos sobre a ótica e a ignorância de quem acha que a questão do racismo não é nada.

Lei 10.639/03


    A Lei 10.639/03 versa e torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. Nas aulas e livros de História, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado com o tema da escravidão negra africana. Por esse motivo, a lei foi criada para ressaltar a importância da cultura negra como constituinte e formadora da sociedade brasileira.
    Os negros devem e são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, após a aprovação da Lei 10.639/03, se fez necessário para garantir uma ressignificação e valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira. Portanto, os professores exercem importante papel no processo da luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil.

Cotas Raciais


    São uma das principais medidas afirmativas adotadas em defesa da população afro-brasileira, pois proporciona a inserção de um contingente considerável de negros na rede universitária do país. Consiste basicamente na reserva de parte das vagas das instituições de ensino superior para candidatos afrodescendentes ou indígenas, por exemplo.
    O sistema geral de cotas agrega, ainda, as cotas sociais, que permite a reserva de vagas do vestibular para alunos formados em escolas públicas, pessoas com algum tipo de deficiência, estudantes com baixa renda familiar ou professores da rede pública, entre outros. 
    Hoje, as universidades têm autonomia para criar seus próprios sistemas de cotas. Chega a 158 o número de instituições públicas de ensino superior que adotam algum tipo de cota em seus processos seletivos. Destas, 89 implantaram a política de cotas para negros.
    A democratização do acesso e conclusão com êxito dos cursos no ensino superior repõem para o debate público e acadêmico as implicações sociais da desconsideração da influência das características específicas do sujeito, tais como sexo e raça, na distribuição das oportunidades sociais e na manutenção e reprodução dos padrões de desigualdade.

MAS AINDA HÁ MUITO A CONQUISTAR. LUTEMOS!
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